Andreia Garcia
Curadora

Ana Neiva e Diogo Aguiar
Curadores Adjuntos

Fertile Future expressa o entendimento de “O Laboratório do Futuro”, tema geral proposto por Lesley Lokko para a 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia 2023, que convoca para além de um conjunto de temas urgentes, um modo de fazer. O “Laboratório do Futuro” impele a que, também metodologicamente, se dê corpo a um programa exploratório, simultaneamente claro e complexo, assente em dinâmicas laboratoriais e colaborativas.

O título da proposta apresentada sublinha o caráter especulativo da representação da arquitetura portuguesa ambicionando contribuir para o desenho de Futuros mais justos, mais inclusivos, mais equitativos e mais diversos, mas também mais Férteis, anunciando um amanhã mais verde, imaginativo, generoso, abundante, positivo, produtivo, responsável, feminino e plural.

O programa proposto por Fertile Futures, defende a dimensão laboratorial do projeto de arquitetura em diálogo com outras áreas disciplinares, e a capacidade de se avançar procurando imaginar o futuro, reclamando o contributo do discurso multidisciplinar, no desenho de soluções para questões emergentes que tendem a ultrapassar o singular domínio da ação de arquitetas e arquitetos. Discutindo e propondo estratégias para a gestão, reserva e transformação de água doce e contribuindo para uma discussão que é comum e global, Fertile Futures problematiza a escassez e gestão deste recurso, a partir do território português.

Apostando na complementaridade estratégica entre a prática, a teoria e o ensino em arquitetura, define-se uma abordagem tripartida à experimentação e reflexão comum: sete Oficinas de Projeto, cujo trabalho é o corpo da exposição propositiva em Veneza; cinco Assembleias de Pensamento, momentos de (re)aprendizagem recíproca assente na coexistência entre saberes; e um Seminário Internacional de Verão onde estudantes ensaiam coletivamente instalações especulativas.

Oficinas de Projeto

Expandindo a existência efémera de uma representação nacional em Veneza, Fertile Futures envolverá as novas gerações no desenvolvimento de soluções para reservatórios de futuro, a partir do contacto próximo com sete hidrogeografias, exemplares da ação antropocêntrica sobre recursos hídricos, naturais e finitos.

Provocam-se jovens ateliers de arquitetura a trabalhar com especialistas de outras áreas disciplinares, a partir de laboratórios de projeto. Com base em estratégias de inovação e mediação, que procuram compreender a realidade a diferentes escalas, permite-se a imaginação comum de cenários mais positivos e também se fomentam outros modos de fazer arquitetura.

A partir do envolvimento local com as especificidades das hidrogeografias territorialmente dispersas, as soluções propositivas em desenvolvimento nas Oficinas de Projeto ambicionam promover formas de ação global, assim como a discussão de novos modos de operar à escala do território, tanto quanto na pequena na escala.

O trabalho desenvolvido pelas sete equipas de arquitetura e especialistas ocupa as sete salas expositivas do Palazzo Franchetti. No salão central, uma linha de água organiza o espaço e os seus fluxos a partir de um gesto que evoca as dimensões simbólicas e metafóricas, numa experiência sensorial e emocional.

Assembleias de Pensamento

Apoiando e ampliando o trabalho desenvolvido pelas equipas das Oficinas de Projeto, Fertile Futures conta com um grupo de consultores e consultoras, provenientes de diferentes áreas disciplinares e de uma expressiva abrangência territorial, constituindo um independente laboratório de pensamento que informa e auxilia a construção de visões arquitetónicas especulativas de justiça social, ambiental e climática, de forma ativa e participada, fomentando o desenvolvimento das práticas multidisciplinares.

As Assembleias de Pensamento, multi-situadas, entre Portugal e Veneza, permitem acompanhar, suportar e expandir toda esta experiência, complexificando e enriquecendo a abordagem temática, tanto quanto contribuindo para “traçar um caminho para o público”, envolvendo a comunidade local, portuguesa e internacional, na discussão do tema central proposto. São consultores e consultoras: Álvaro Domingues, Ana Tostões, Andres Lepik, Francisco Ferreira, Luca Astorri, Margarida Waco, Marina Otero, Patti Anahory, Pedro Gadanho e Pedro Ignacio Alonso.

Seminário Internacional de Verão

A consciencialização temática, a experiência colaborativa e o entendimento de um campo de ação expandido são partilhados no Seminário Internacional de Verão. A “deslocação temporária” de estudantes de arquitetura, provenientes de diversificados contextos, para o Fundão, tem como objetivo a partilha horizontal do saber, através da “experiência direta” e da oportunidade de estabelecer novos diálogos.

O Fundão integra a lista de oito cidades portuguesas incluídas na Missão da União Europeia para Adaptação às Alterações Climáticas. O município é um território profundamente afetado pela escassez de água e pela agricultura superintensiva, palco de incêndios e desertificação, sendo, simultaneamente, representativo de investimentos na inclusão social e vertente tecnológica em expansão pelo interior.

Com a tutoria das equipas das Oficinas de Projeto e a participação de estudantes nacionais e internacionais, selecionados por convocatória aberta e reforçada por parcerias institucionais, a intervenção materializa-se na autoconstrução de instalações espalhadas pelo território desenvolvendo estratégias para captação, fixação, fruição e/ou redistribuição da água no concelho do Fundão. O Seminário Internacional de Verão ambiciona sensibilizar as futuras gerações para modos alternativos de fazer arquitetura, favorecendo o lastro e o futuro do projeto Fertile Futures para além do tempo da exposição.

Perante questões comuns e transversais, Fertile Futures defende que um laboratório não pode apresentar resultados conhecidos à partida e, por isso, articulando com outras áreas disciplinares, defende a produção de investigações especulativas, apresentadas sob a forma da palavra e do desenho, para uma exposição que pensa um futuro fértil, sustentável e equitativo, a apresentar na 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura — La Biennale di Venezia 2023. Em síntese, Fertile Futures reitera a capacidade transformadora de uma exposição de arquitetura, enquanto plataforma de produção de conhecimento.

Curadora
Andreia Garcia
Andreia Garcia é arquiteta, curadora, editora, investigadora e professora universitária. O seu percurso tem-se definido por uma prática de arquitetura que amplia o cruzamento disciplinar com áreas complementares. Os seus interesses focam-se na prática contemporânea da arquitetura numa era marcada por fortes avanços tecnológicos e uma progressiva crise ecológica. É fundadora do atelier Architectural Affairs, fundadora e diretora da Bienal de Conhecimento Art(e)facts e co-fundadora da Galeria de Arquitetura, espaço independente de reflexão e debate sobre arquitetura, cidade e território. Foi Professora Auxiliar Convidada na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e studio tutor na Architectural Association, em Londres. É Professora Auxiliar e Vice-presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior.
Curadores adjuntos
Ana Neiva
Ana Neiva é arquiteta, professora, investigadora e doutorada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. É Professora Auxiliar convidada da FAUP desde 2013, Professora Auxiliar da FCAATI-ULP e Vice-diretora do Centro de Estudos em Arquitetura ARQ.ID da Universidade Lusófona. É membro fundador do grupo de investigação Narrativas do Projeto Educativo em Arquitetura do CEAU-FAUP. Participa regularmente como autora em congressos e conferências internacionais e na organização de eventos científicos. A sua investigação centra-se na curadoria de arquitetura e na expansão do campo disciplinar para os territórios da arte, sociedade, saúde e bem-estar.
Diogo Aguiar
Diogo Aguiar é arquiteto, licenciado pela FAUP (2008). Foi co-fundador de LIKEarchitects (2010–2015), selecionados para a Representação Oficial Portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2014. Em 2016 estabelece Diogo Aguiar Studio, um atelier multidisciplinar que trabalha entre as fronteiras da arte e da arquitetura, selecionado para a Representação Oficial Portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018. É co-fundador e co-curador da Galeria de Arquitetura, um espaço independente de reflexão e debate sobre arquitetura, cidade e território. Foi co-curador do programa de Arquitetura na Bienal de Arte Contemporânea da Maia (2019), Professor Auxiliar Convidado no Mestrado em Arquitetura no ISCTE-IUL (2020- 2021) e Professor Assistente Convidado no Mestrado em Arquitetura na FAUP (2021–2022).
Oficinas de Projeto
Bacia do Tâmega
Space Transcribers
Space Transcribers é uma organização coordenada pelos arquitetos Daniel Duarte Pereira e Fernando P. Ferreira que explora modos de investigar, representar e imaginar o ambiente construído de forma colaborativa. A sua metodologia assenta em investigações imersivas dos lugares e comunidades em que atuam, através de ações de mediação e transcrição site-specific que diluem as fronteiras entre a arte e a arquitetura. Esta organização sem fins lucrativos, sediada em Braga desde 2015, desenvolve projetos de investigação em colaboração com entidades públicas sobre diferentes temas e contextos do território português, tais como processos de transformação da paisagem agrícola, na sua relação entre o avanço tecnológico e a gestão de recursos hidrográficos e de solo, ou em situações de conflito socioespacial em processos de regeneração urbana.
Álvaro Domingues
Álvaro Domingues é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1994. Desde 1999 é docente do Mestrado Integrado e do Curso de Doutoramento e também membro do Conselho Científico da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e membro correspondente da Academia de Ciências de Lisboa. Como investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAUFAUP), tem desenvolvido uma atividade regular de investigação e publicação no âmbito de projetos com a Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Ciência e Tecnologia, Fundação de Serralves, Fundação Francisco Manuel dos Santos, entre outros. No CEAU-FAUP a sua atividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas.
DOURO INTERNACIONAL
Dulcineia Santos Studio
Dulcineia Santos Studio é um atelier de arquitetura fundado em 2018 por Dulcineia Neves dos Santos e têm-se afirmado por um corpo de trabalho radicado na experimentação e cruzamentos interdisciplinares. No âmbito do projeto Fertile Futures, Dulcineia Santos Studio cria o Laboratório Douro Internacional, uma equipa e lugar da investigação alargado à colaboração do arquiteto, professor e investigador Frederico Moncada, do sustainable venture builder Georges Lieben e da artista, arquiteta e investigadora Ivana Sehic, como forma de promover respostas informadas e colaborativas.
Dulcineia Neves dos Santos é arquiteta pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2007), estagiou em Paris com Lacaton & Vassal (2005–2006) e trabalhou com Herzog & De Meuron em Basileia (2009–2017). Foi Assistente Convidada pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, é co-autora e co-editora de diversos projetos e publicações independentes no âmbito da cultura Arquitetónica e Fotográfica, maioritariamente sob a chancela da Pierrot le Fou, entidade que co-fundou em 2012.
João Pedro Matos Fernandes
João Pedro Matos Fernandes é licenciado em Engenharia Civil pela FEUP e mestre em Transportes pelo IST. Foi técnico da CCRN (1990–1995), Adjunto do Secretário de Estado dos Recursos Naturais e Chefe de Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente (1996–1999), Administrador da Quaternaire Portugal (1999–2005), Administrador e Presidente do Conselho de Administração da APDL (2008–2012), Gestor no Porto de Nacala (Moçambique 2012–2013), Presidente do Conselho de Administração da empresa municipal Águas do Porto (2014–2015). Foi Ministro do Ambiente, Ministro do Ambiente e da Transição Energética e Ministro do Ambiente e da Ação Climática (2015–2022). Atualmente é Professor Catedrático Convidado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e consultor no Instituto do Conhecimento.
MÉDIO TEJO
Guida Marques
Guida Marques é mestre pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra com a dissertação Por uma arquitetura dos sentidos (2011), e mestre pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2016-18), onde fazia performances em lugares marginais que a faziam repensar como se construíam lugares com memória. Atualmente é neo-rural, artista mixed media, política e arquiteta de província que faz da arquitetura um emaranhado de coisas e sobretudo a cuida como um processo de cura, a cura da memória e a cura do futuro. Faz performance art sobre esses processos de arquitetura, da reconstrução de um lugar, com amor pelas ruínas e é ativista na defesa do meio rural, da floresta, das nascentes, dos rios, dos animais, da agricultura biológica, do xisto e todas as demais tradições.
Érica Castanheira
Érica Castanheira é licenciada em Engenharia do Ambiente pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, mestre em Energia e Gestão do Ambiente pela Universidade de Aveiro e doutorada em Sistemas Sustentáveis de Energia pela Universidade de Coimbra. É vice-presidente do Instituto Politécnico de Coimbra e Professora Auxiliar Convidada da Universidade de Coimbra. Desenvolve investigação na área da avaliação da sustentabilidade de ciclo de vida de produtos, da pegada de carbono e hídrica de produtos agroalimentares e bioenergia. Destaca-se o trabalho de co-criação com o Department of Landscape Architecture – Harvard Graduate School of Design, que desenvolve soluções para o aumento da resiliência dos territórios afetados pelos incêndios de 2017 em Arganil, valorizando e promovendo a arquitetura enquanto ato artístico e vetor de inovação e de sustentabilidade ambiental.
ALBUFEIRA DO ALQUEVA
Pedrêz
Pedrêz foi fundada em 2020, no Porto, por Matilde Cabral e Francisco Fonseca a partir da fusão do estúdio de desenvolvimento de moda Fashion Office e a oficina de arquitetura experimental Skrei, com trabalhos presentes em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Universidade de Columbia, Royal Academy of Arts, Bienal de Arquitetura de Veneza (2018) e Trienal de Design de Istambul (2020), entre outras. Pedrêz surge como uma oficina de investigação aplicada nas áreas da ecologia sistémica e subsistência habitacional, tendo como projetos em curso: Cápsulas, designadas por unidades nómadas periurbanas off-grid; Studere Sativa, um estúdio multidisciplinar para o estudo e desenvolvimento de construções em materiais cultiváveis com particular enfoque no cânhamo; e Air-Water-Land Unit, investigação aplicada sobre autossuficiência hídrica e geoengenharia territorial.
Aurora Carapinha
Aurora Carapinha é arquiteta paisagista e doutorada em Artes e Técnicas da Paisagem pela Universidade de Évora, onde é professora auxiliar no Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento. Diretora do curso de Doutoramento de Arquitetura Paisagista da Universidade de Évora e investigadora do Centro de História de Arte de Investigação Artística. Desde 1996 é docente convidada do Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos na Universidade Federal da Baía, Brasil e foi Membro do Conselho Consultivo do IPPAR. Demonstra uma grande preocupação com e devoção a questões ambientais, que trata frequentemente em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian.
PERÍMETRO DE REGA DO RIO MIRA
Corpo Atelier
Corpo é um atelier de arquitetura e arte fundado em 2014 por Filipe Paixão, no Algarve. O atelier baseia a sua prática na exploração e expansão dos elementos da anatomia arquitetónica pela prática do desenho e redesenho. A condição territorial da geografia algarvia informa fortemente a resposta projetual do atelier, tanto na sua vertente construída, como na vertente geográfica e as materialidades próprias que esta proporciona, fazendo uso de invenção e ironia para subverter lógicas vernaculares em atitudes contemporâneas. Em 2020 foi galardoado pelo Archdaily como uma das 20 melhores jovens práticas e editou no mesmo ano Anatomias Possíveis, um livro que contém um conjunto de pensamentos, imagens de desenhos e maquetes prooduzidos desde o início do atelier.
Eglantina Monteiro
Eglantina Monteiro vive e trabalha em Castro Marim, é antropóloga e ativista para as questões ambientais. Foi professora convidada de Antropologia de Arte (FBAUP) e de Antropologia Cultural na Universidade do Algarve. Em 2008 co-fundou a Companhia das Culturas, um projeto desenvolvido em torno de um monte do barrocal algarvio. Foi co-curadora da exposição Memória da Amazónia – Expressões de Identidade e Afirmação Étnica (Manaus, 1997), que gerou o primeiro grande debate sobre a devolução de objetos ameríndios musealizados aos descendentes daqueles que os produziram. Realizou a curadoria da exposição O retorno do Mundo – Memória e Vertigem (Porto, 2017), sobre o pomar de sequeiro no Barrocal e Beira-serra algarvios, estabelecendo conexões entre artistas, cientistas ou poetas, reiterando as implicações das diferentes estruturas do conhecimento sobre as transformações globais do planeta.
LAGOA DAS SETE CIDADES
Ilhéu Atelier
lhéu é um atelier de arquitetura jovem e insular, localizado na ilha de São Miguel, fundado por Rita Sampaio e Afonso Botelho Santos. A prática assenta na reflexão sobre o lugar e em referências além-mar, e traduz-se numa arquitetura que celebra a cor, os materiais, e as narrativas do seu contexto. As ideias são exploradas e expressas com curiosidade e entusiasmo, através de um processo de desenhos, colagens e maquetes de diferentes escalas, a partir do qual se investigam os materiais e as possibilidades espaciais e formais de uma arquitetura contemporânea que pretende ser a portadora da memória e identidade do lugar.
João Mora Porteiro
João Mora Porteiro é licenciado em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa e doutorado em Geografia pela Universidade dos Açores, onde desenvolve a sua atividade profissional de docente e de investigador desde 1990. Tem como áreas de interesse o ordenamento do território em espaços insulares, a gestão de recursos hídricos, as alterações climáticas, a conservação da natureza e a geografia regional, numa ótica transversal, com ênfase nas dinâmicas transformativas das paisagens açorianas. Para além da produção científica e da atividade docente universitária, tem participado em diversos projetos I&D e prestações de serviços, contemplando mais de 40 estudos concluídos, suportados por financiamentos europeus, regionais e autárquicos. É membro do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO InBio – Açores).
RIBEIRAS MADEIRENSES
Ponto Atelier
Fundado em 2016 por Ana Pedro Ferreira e Pedro Maria Ribeiro, o trabalho do Ponto Atelier consiste num campo dinâmico de experimentação de projetos e ideias construídas entre a memória do passado e o desenho contemporâneo. Mudam-se para o Funchal após ganharem o 1.o Prémio do concurso Duas casas nas Ilhas Selvagens e integram a equipa do Gabinete da Cidade. Em 2021, ganham o prémio FAD na categoria de instalações efémeras com o pavilhão INBETWEEN, Açores. Entre 2014 e 2021 foram professores convidados na Universidade de Évora, DAue e ISCTE; e tutores nos workshops W.A.V.E, IUAV Veneza e Summer School Moytirra (Açores). Em 2022 integraram a exposição The Young New com curadoria de André Tavares, na Garagem Sul. Recentemente, em colaboração com CLAB Architettura e Angelo Renna, ganharam o concurso público internacional Corso Libertà — Freiheitsstrasse (Merano, Itália).
Ana Salgueiro
Ana Salgueiro é doutoranda em Estudos de Cultura na Universidade Católica Portuguesa, mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e licenciada em LLM-Estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Investigadora integrada no CECC-UCP (Lisboa) e colaboradora no CEHA-AV e no UMa-CIERL (Funchal). É coautora e coordenadora da Revista TRANSLOCAL – Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas e o seu trabalho tem-se ocupado sobretudo dos sistemas culturais da Macaronésia Lusófona, abordando questões como: o exílio e a mobilidade humana, cultural e textual; as implicações entre cultura e poder; a relação entre fenómenos culturais, imaginários e fenómenos naturais; e o papel dos discursos artístico e académico nas sociedades contemporâneas.
Curadora
Andreia Garcia
Curadores Adjuntos
Ana Neiva
Diogo Aguiar
Organização
Ministério da Cultura de Portugal
Pedro Adão e Silva, Ministro da Cultura
Comissariado
Direção-Geral das Artes
Américo Rodrigues, Director-Geral
Oficinas da Hidrogeografia

– BACIA DO TÂMEGA
Space Transcribers
Álvaro Domingues

– DOURO INTERNACIONAL
Dulcineia Santos Studio
João Pedro Matos Fernandes

– MÉDIO TEJO
Guida Marques
Érica Castanheira

– ALBUFEIRA DO ALQUEVA
Pedrêz
Aurora Carapinha

– PERÍMETRO DE REGA DO RIO MIRA
Corpo Atelier
Eglantina Monteiro

– LAGOA DAS SETE CIDADES
Ilhéu Atelier
João Mora Porteiro

– RIBEIRAS MADEIRENSES
Ponto Atelier
Ana Salgueiro
Consultores
Álvaro Domingues
Ana Tostões
Andres Lepik
Francisco Ferreira
Luca Astorri
Margarida Waco
Marina Otero Verzier
Patti Anahory
Pedro Gadanho
Pedro Ignacio Alonso
DESENHO EXPOSITIVO
Diogo Aguiar Studio com Andreia Garcia e Ana Neiva
Produção Executiva e Comunicação (DGARTES)
Catarina Correia
Maria João Ferreira
Sofia Isidoro
Direção de Produção
João Terras
ON-SITE PRODUCTION
João L. Moreira
Edição e Comunicação
Patrícia Coelho
IMPRENSA
Greta Ruffino, The Link PR
Identidade Visual e Design Gráfico
And Atelier
Website
Sara Orsi
Traduções
Claudia Ricciuti
Fran Seftel com Russell Shackleford, Anabel Goulart
Kennis Translations, S.A
MONTAGENS
OTT ART
PUBLICAÇÃO
EDITORES
Andreia Garcia
Ana Neiva
Diogo Aguiar
PUBLICADO POR
Architectural Affairs
Coordenação Editorial
Andreia Garcia
Patrícia Coelho
Design Gráfico
And Atelier
Traduções
Fran Seftel
Russell Shackleford
Anabel Goulart
PRODUÇÃO EDITORIAL
Forward Consulting
IMPRESSÃO
Gráfica Maiadouro
APOIOS
PARCEIROS ESTRATÉGICOS
Câmara Municipal do Fundão
Casa da Arquitectura
Trienal de Arquitectura de Lisboa
PATROCINADORES DA EXPOSIÇÃO
panoramah!
O/M Light
CIN
Valchromat
PARCEIROS INSTITUCIONAIS
Instituto Camões
Embaixada de Portugal em Itália
Aicep Portugal Global
Câmara Municipal de Faro
Câmara Municipal do Porto
Governo Regional da Região Autónoma da Madeira
Direção Regional dos Assuntos Culturais – Governo dos Açores
Theatro Circo
Fundação Serra Henriques
PARCEIROS DE ACOLHIMENTO
gnration
Porta 33
PARCEIROS EDITORIAIS
Canal 180
E-flux
Umbigo
PARCEIROS DE COMUNICAÇÃO
ArchDaily
RTP – Rádio e Televisão de Portugal
Público
COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL
Universidade da Beira Interior
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Fundação Marques da Silva
APOIO ESPECÍFICO
Abreu
Decer
Sogrape
PARCEIROS INTERNATIONAL SUMMER SCHOOL
Câmara Municipal do Fundão
Erasmus+
Universidade da Beira Interior
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto